No local onde está o Parque Ecológico havia uma faixa que ficava entre o centro urbano e a antiga zona rural do município, com um extenso limite com a Fazenda Santa Dulce (ou Fazenda Pau-Preto). O local era conhecido como Fundo do Vale, uma região cortada pelo Córrego do Barnabé.
Com a expansão urbana de Indaiatuba, o Fundo do Vale começou a se tornar um local insalubre pois o lixo e esgoto gerados na cidade iam parar ali e muito rapidamente práticas predatórias destruíram a vegetação ribeirinha nativa. Inundações sucessivas demonstravam cada vez mais a insalubridade da região para a população que rapidamente foi construindo suas casas nos arredores do local.
Além desses fatores, o Fundo do Vale passou a ser um obstáculo entre a região norte da cidade já desenvolvida e a sul mais carente, rapidamente povoada após o loteamento da Fazenda Engenho D'Água que deu origem ao Jardim Morada do Sol.
No final da década de 1980, a Prefeitura, na gestão de Clain Ferrari, inicia o saneamento e urbanização do Fundo do Vale. No fim da primeira parte das obras, no início da década de 1990, houve a drenagem das áreas alagadiças, a despoluição parcial do Córrego do Barnabé e a criação de lagos através de barragens, assim formando o primeiro trecho do Parque que se inicia na confluência das Avenidas Conceição e Presidente Kennedy até a Alameda João Amstalden.
Em anos posteriores, com o prolongamento das avenidas marginais do Parque e o crescente número de loteamentos surgindo às suas margens, o curso do Córrego Barnabé em direção a Zona Sul foi recebendo urbanização com a instalação de equipamentos de esporte e lazer e significativo plantio de mudas de árvores. Nestas novas etapas de urbanização não se seguiu o projeto original de Ruy Othake, descaracterizando a proposta original.
Fonte: Wikipédia